Mercados nesta quinta, notícia da MBRF, Monteiro Aranha, Oncoclínicas e de outras companhias

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h55)

Alemanha (DAX): +1,12% 

Londres (FTSE 100): +0,07%

Japão (Nikkei 225): +0,97% (pregão encerrado)

China (Xangai Comp.): feriado

Hong Kong (Hang Seng): +1,61% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: -0,38% (US$ 65,1). O Brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: -0,36% (US$ 61,5)

Bitcoin futuro: +1,08% (US$ 119.725)

Minério de ferro em Dalian 

Não houve operação na Bolsa de Dalian devido ao feriado na China. 

Futuros de ações em Nova York 

Às 7h55 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,05% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,18%. Nasdaq futuro caía 0,71%.

Notícias corporativas

Oi: TJ do RJ mantém afastamento da gestão; assembleia sobre grupamento é cancelada

A Oi (OIBR3, OIBR4) recorreu da decisão judicial da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro que afasta a atual diretoria. Em um fato relevante divulgado nesta quinta-feira a tele informou que entrou com um agravo de instrumento que pedia a suspensão das medidas, mas teve o pedido negado. 

A decisão monocrática da Desembargadora Relatora da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, mantém o afastamento e a suspensão das obrigações extraconcursais da Oi pelo prazo de 30 dias.

Ainda de acordo com o fato relevante, a decisão monocrática determinou, como medida de cautela, a indicação – em até 48 horas – pelos gestores judiciais, de até quatro diretores estatutários a serem mantidos na administração da companhia e cuja função exclusiva se restringirá ao auxílio nos atos de transição estabelecidos pelo Juízo da Recuperação Judicial, dentro dos limites especificados na decisão de 30 de setembro. 

A Oi informou ainda que está avaliando as medidas cabíveis em face da decisão. 

Também nesta quarta-feira a companhia divulgou o cancelamento da assembleia geral extraordinária que iria deliberar sobre a proposta de grupamento da totalidade das ações ordinárias e preferenciais, ambas na proporção de 25 ações de cada espécie para 1 ação da mesma espécie. 

Aura Minerals (AURA33) anuncia programa de incentivo para conversão de BDR em ações 

A Aura Minerals (Nasdaq: AUGO; B3: AURA33) anunciou nesta quinta-feira, 2, aos detentores de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da companhia o programa de incentivo para conversão de BDRs em ações ordinárias, no qual os detentores poderão solicitar, respeitando a proporção de três para um, a conversão de seus BDRs (AURA33) em troca das ações ordinárias (AUGO) listadas na Nasdaq, sem a obrigatoriedade do pagamento das taxas aplicáveis cobradas pelo Banco Bradesco. O programa terá o prazo determinado de 32 dias, com vigência entre o dia 6 de outubro de 2025 e 6 de novembro de 2025 (período de subsídio). 

Em um comunicado ao mercado, a Aura detalhou que cada detentor de BDR tem o direito de apenas um pedido de conversão, independentemente da quantidade de BDRs incluídas nesta solicitação. De forma que uma vez realizada a conversão, novas conversões serão por conta exclusiva do detentor. Uma ação ordinária é equivalente a três BDRs, de forma que a conversão deverá respeitar esta proporção. 

A solicitação deverá ser feita durante o período de subsídio, ou seja, entre 6 de outubro de 2025 e 6 de novembro de 2025. A Aura assumirá o custo das taxas de conversão cobradas pelo Banco Bradesco em nome dos acionistas, desde que as condições mencionadas acima sejam cumpridas.

A Aura informou ainda que não se responsabiliza pelos procedimentos a serem tomados pelos detentores para a conversão de suas BDRs em ação ordinárias, de forma que cabe a cada detentor orientar seus corretores, tanto no Brasil quanto no exterior, para que sigam corretamente os procedimentos exigidos para converter BDRs em ações ordinárias. 

Monteiro Aranha (MOAR3): controladores protocolam pedido de OPA para cancelar registro e deslistar companhia

A Sociedade Técnica Monteiro Aranha e a Newton Participações, sociedades integralmente detidas por acionistas controladores da Monteiro Aranha (MOAR3), anunciaram a intenção de promover o cancelamento de registro da Monteiro Aranha perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com a sua consequente saída do Segmento Básico de listagem da B3. A informação consta em um fato relevante enviado ao mercado na noite desta quarta-feira, 1°.

Os controladores protocolaram junto à CVM e à B3 requerimento de registro de oferta pública de aquisição de ações para cancelamento de registro da companhia (OPA).

A OPA terá por objeto a aquisição de até 1.800.000 ações ordinárias de emissão da Monteiro Aranha, incluindo a totalidade das ações em circulação, ao preço de R$ 75,00 (setenta e cinco reais) por ação.

Os termos e condições da OPA encontram-se sujeitos à análise e aprovação da CVM e da B3, de modo que, apenas após a conclusão desta análise e o deferimento do seu registro, a OPA poderá ser efetivamente lançada.

MBRF (MBRF3): concluída a aquisição da Gelprime

A MBRF (MBRF3) informou nesta quarta-feira, 1°, que ocorreu o fechamento da operação de aquisição de participação equivalente a 50% do capital social da Gelprime.

A aquisição ocorrerá em duas etapas, sendo que a primeira foi concluída nesta quarta-feira com a transferência para a MBR, subsidiária integral da BRF, de participação equivalente a 32% do capital da Gelprime, e a segunda ocorrerá em 01.11.2025, quando a MBR passará a deter a participação de 50% do capital da Gelprime.

O valor total da aquisição corresponde a R$ 312,5 milhões.

A Gelprime, criada em 2019, com fábrica em Ibiporã, no Paraná, é uma sociedade que produz, comercializa e distribui gelatina e colágeno através do processamento de matéria prima de origem animal, contando com uma rede de fornecedores próprios e certificados de matérias-primas, assegurando a procedência, rastreabilidade e disponibilidade de entrega aos seus clientes. Atualmente, a Gelprime tem 228 funcionários e opera com capacidade instalada de 9.000 ton/ano. A Gelprime obteve receita líquida em torno de R$ 170 milhões no exercício social de 2024.

XP iniciou a cobertura de MBRF (MBRF3) com recomendação “neutra”

A XP iniciou a cobertura de MBRF (MBRF3), companhia resultante da fusão da Marfrig com a BRF, com recomendação “neutra”. O preço-alvo é R$ 20,90 (final de 2026). O time de analistas ressalta em relatório que continua construtivo com relação à estratégia de diversificação geográfica e de proteínas da companhia, além do potencial de geração de valor no longo prazo. Mas destaca que, com as margens da carne bovina nos Estados Unidos pressionadas pelo atual ciclo do gado e a inevitável normalização das margens de frango no Brasil, vê um cenário “desafiador para o momentum de resultados”. A equipe observa ainda que o valuation parece esticado no curto prazo, o que leva a crer que a ação deve continuar de lado por enquanto.

BTG comenta o investor day da BrasilAgro (AGRO3)

Em relatório, o time de analistas do BTG Pactual comentou que o investor day (evento anual que reúne executivos da companhia e analistas) da BrasilAgro (AGRO3) reacendeu a tese “pura” de terras agrícolas, após anos de diversificação na produção. Segundo o banco, a companhia vê amplo pipeline de transformação de terras, enquanto a produção segue desafiada por oferta global elevada e preços pressionados. Após três anos sem aquisições, surgem mais de 500 propostas, majoritariamente nos estados do Mato Grosso e Bahia, impulsionadas por estresse financeiro de produtores (ativos ofertados por bancos).

“Como player anticíclico, a empresa expande com commodities fracas e distribui caixa quando fortes, vendo hoje um cenário atrativo de terras mais baratas e vendedores pressionados”, afirma o BTG.

A avaliação é que, no curto prazo, margens fracas de grãos pesam, mas a combinação de aquisição/transformação de terras e irrigação prepara a captura do próximo ciclo. O banco manteve a recomendação de “compra”, mas o preço-alvo foi reduzido de R$ 31 para R$ 25.

Oncoclínicas (ONCO3) celebra distrato de contrato que previa complexo hospitalar em SP

A Oncoclínicas (ONCO3) celebrou um instrumento de distrato do contrato de locação atípico de imóvel não residencial, sob a modalidade Built To Suit (BTS) com a Vergueiro I Participações (locadora) – sociedade afiliada da Cedro Participações e sua sucessora no âmbito do contrato BTS São Paulo. O contrato BTS São Paulo foi originalmente assinado em 10 de outubro de 2023 e tinha por objeto o desenvolvimento e posterior locação, à companhia, de um complexo hospitalar de tratamento oncológico em São Paulo. Por meio do distrato, as partes acordaram, de forma irrevogável e irretratável, em extinguir integralmente a relação contratual estabelecida no contrato BTS São Paulo, bem como a compensar pagamentos previamente efetuados pela Oncoclínicas à locadora (créditos) contra a multa contratual decorrente da rescisão. A celebração do distrato não implica qualquer desembolso adicional de recursos pela Oncoclínicas e a libera de um investimento estimado em aproximadamente R$ 300 milhões, destacou a companhia. A Oncoclínicas ressaltou que essa medida se alinha ao conjunto de iniciativas estratégicas que vêm sendo implementadas com o objetivo de aprimorar sua estrutura de capital, e otimizar seu posicionamento estratégico de acordo com as condições de mercado e objetivos de longo prazo.

A Oncoclínicas também divulgou as prévias e projeções para Receita Líquida, Lucro Bruto, Margem Bruta, Ebitda ex-Pilp e Margem Ebitda ex-Pilp, para o terceiro trimestre e quarto trimestre de 2025, bem como para os exercícios sociais de 2026 e 2027. Acesse aqui o documento

Fitch atribui rating corporativo global ‘BBB’ à CPFL (CPFE3), acima do grau de investimento

A agência de classificação de risco Fitch atribuiu à CPFL (CPFE3) o rating corporativo na escala global em “BBB”. Desse modo, a companhia entra no seleto grupo de empresas brasileiras que possuem ratings acima do nível de grau de investimento (BBB-), e três níveis acima do rating soberano brasileiro (BB).

A Fitch é a segunda agência a atribuir um rating em escala global em grau de investimento. “A Fitch espera que o grupo mantenha um perfil financeiro saudável, apesar do aumento projetado da alavancagem líquida para cerca de 2,7x, impulsionado por maiores investimentos na rede de distribuição”, afirmou a agência em relatório.

Com esse rating, a CPFL Energia amplia sua possibilidade de acesso ao mercado internacional de capitais de dívida com custos mais competitivos, destacando assim que a companhia segue focada em iniciativas ligadas à disciplina financeira e manutenção de sua liquidez, afirmou a companhia.

A Fitch atualmente classifica a CPFL Energia como ‘AAA(bra) com perspectiva “estável” na escala nacional.

S&P reafirma ratings da Randoncorp; perspectiva alterada para “negativa”

A agência de classificação de risco S&P alterou a perspectiva do rating de crédito corporativo da Randoncorp (RAPT4) de “estável” para “negativa”. Além disso, reafirmou os ratings ‘brAAA’ de emissor e de emissão da empresa. A perspectiva negativa indica a possibilidade de um rebaixamento dos ratings nos próximos 12 a 18 meses se a geração de caixa do grupo continuar pressionada, com dívida sobre Ebitda acima de 3,5x, cobertura de juros pelo Ebitda abaixo de 2,5x e fluxo de caixa livre negativo por um período prolongado, afirmou a agência.

A S&P destacou que a forte queda nos volumes de novos reboques e semirreboques no mercado brasileiro afetou as vendas da Randoncorp no primeiro semestre de 2025, e espera que os próximos trimestres continuem “desafiadores”.

A agência revisou as projeções, que agora indicam menor geração de caixa e maior alavancagem, com dívida sobre Ebitda em torno de 4x ao final de 2025, versus a expectativa anterior de cerca de 2,5x.

Sequoia (SEQL3) adia divulgação de balanços do 1T25 e 2T25

A Sequoia (SEQL3) adiou novamente a divulgação do resultado do primeiro trimestre (1T25) e do segundo trimestre (2T25). A companhia de logística e transportes informou que prevê divulgar os balanços desses trimestres em 28 de outubro, podendo essa data ser antecipada. Em um fato relevante a companhia disse que a razão do novo adiamento está relacionada com a “necessidade de conclusão das negociações em curso com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional”.

A previsão anterior era divulgar os resultados do primeiro trimestre e do segundo trimestre em 1° de outubro.

Pagam provento nesta quinta, 2:

Allos (ALOS3) 

A Allos paga nesta quinta-feira, 2, a primeira parcela do dividendo intercalar anunciado em 15 de setembro no valor de R$ 0,10 por ação. A data de corte foi 23 de setembro.

Rede D’or (RDOR3) 

A Rede D’or paga nesta quinta, 2, juros sobre o capital próprio no valor de R$ 0,22 por ação ordinária. A ‘data com’ (data de corte) foi em 23 de setembro.

Cyrela (CYRE3) 

A Cyrela paga nesta quinta, 2, o dividendo declarado na assembleia geral ordinária e extraordinária ocorrida em 25 de abril de 2025. O valor soma R$ 391.636.580,27 e corresponde a R$ 1,06 por ação ordinária. Tem direito a esse dividendos as pessoas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 25 de abril de 2025, respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive. As ações da Cyrela são negociadas “ex-dividendos” desde 28 de abril de 2025, inclusive.

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