Mercados nesta quarta, lucro do Itaú, GPA, Prio, provento da CSN Mineração, Bmg, Irani e outros destaques
Bolsas, petróleo e bitcoin (7h55)
Alemanha (DAX): -0,65%
Londres (FTSE 100): -0,03%
Japão (Nikkei 225): -1,60% (pregão encerrado)
China (Xangai Comp.): +0,23% (pregão encerrado)
Hong Kong (Hang Seng): -0,07% (pregão encerrado)
Petróleo Brent: +0,70% (US$ 63,9). O Brent é referência para a Petrobras.
Petróleo WTI: +0,78% (US$ 60,07)
Bitcoin futuro: +1,17% (US$ 101.720)
Minério de ferro em Dalian (7h54 – hora de Brasília)
Nas negociações diurnas, o contrato futuro do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, fechou em queda de 0,26% a 776 iuanes (US$ 108,8). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato ainda tem oscilação nas próximas horas.
Futuros de ações em Nova York
Às 7h55 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de 0,02% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,26%. Nasdaq futuro caía 0,42%.
Notícias corporativas
CSN (CSNA3) reverte prejuízo e reporta lucro e R$ 76 milhões no 3T25
A CSN (CSNA3) teve lucro líquido de R$ 76 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25). Dessa forma, a siderúrgica reverte o prejuízo de R$ 751 milhões de um ano antes. O resultado trimestral foi divulgado na noite de terça-feira, 4.
O Ebitda ajustado somou R$ 3,31 bilhões, alta de 45,3% na base anual de comparação. A margem Ebitda ajustada expandiu 7,1 pontos percentuais, para 26,8%. A receita líquida foi de R$ 11,8 bilhões no 3T25, expansão de 6,6% no ano.
C&A (CEAB3): lucro mais alto no 3T25
A C&A (CEAB3) registrou lucro líquido de R$ 69,5 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), alta de mais de 62,2% na comparação com o 3T24.
O Ebitda ajustado foi de R$ 333,3 milhões, crescimento de 5,5% em relação ao mesmo trimestre de 2024.
A receita líquida consolidada somou R$ 1,84 bilhão, 2,3% maior na comparação anual.
Iguatemi (IGTI11): lucro líquido sobe no 3T25
A Iguatemi (IGTI11) reportou lucro líquido de R$ 120,9 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), alta de 19,5% em relação ao 3T24.
O Ebitda foi de R$ 286,7 milhões, 28,2% maior que o reportado no mesmo período de 2024.
Odontoprev (ODPV3): lucro menor no 3T25
A Odontoprev (ODPV3) registrou lucro líquido de R$ 128,7 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), queda de 9,2% em relação ao 3T24.
O Ebitda foi de R$ 178 milhões, alta de 0,9% em relação ao mesmo período de 2024.
A receita líquida somou R$ 602,2 milhões, crescimento de 5,4% na comparação anual.
Blau Farmacêutica (BLAU3): lucro líquido sobre 52,5% no 3T25
A Blau Farmacêutica (BLAU3) reportou lucro líquido de R$ 106 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), alta de 52,5% em relação ao 3T24.
O Ebitda Recorrente somou R$ 114 milhões, 3% abaixo do registrado no mesmo período de 2024.
A receita líquida ficou em R$ 475 milhões, com leve queda de 0,3% na comparação anual.
Aura Minerals (AURA33) reverte prejuízo
A Aura Minerals (AURA33) apresentou lucro líquido de US$ 5,26 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), revertendo prejuízo de US$ 11,923 milhões reportado no 3T24.
O lucro líquido ajustado foi de US$ 68,67 milhões, alta de 217% na comparação anual.
O Ebitda Ajustado foi de US$ 152 milhões, novo recorde, com crescimento de 95% em relação ao 3T24.
A receita líquida atingiu recorde histórico de US$ 247,8 milhões no 3T25, 59% acima da reportada no 3T24.
GPA (PCAR3) reverte prejuízo no 3T25; companhia anuncia ‘plano de eficiência’
O GPA (PCAR3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 137 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), revertendo prejuízo de R$ 310 milhões do 3T24.
O Ebitda ajustado consolidado totalizou R$ 412 milhões no período, alta de 3,4% na comparação anual.
A receita líquida foi de R$ 4,556 bilhões, 1,4% acima da reportada no mesmo período de 2024.
O GPA também anunciou que seu conselho de administração aprovou um Plano de Eficiência para 2026 considerando redução de custos, despesas e investimentos. Em linha com o novo plano de eficiência, a companhia projeta que, em 2026, os investimentos realizados, abrangendo aquisições de bens do ativo imobilizado e aumentos do ativo intangível (Capex), corresponderão a valores entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões. Para fins de comparação, nos 12 meses encerrados em 30 de setembro de 2025, o Capex totalizou R$ 693 milhões. Adicionalmente, reafirmando seu compromisso com a redução de despesas e custos operacionais, o plano de eficiência 2026 estima para o próximo ano uma redução de despesas operacionais da companhia, ligadas substancialmente ao suporte da operação de lojas e estrutura administrativa, de ao menos R$ 415 milhões, em comparação à estimativa de despesas operacionais para o encerramento de 2025.
Itaú (ITUB4) reporta lucro de R$ 11,87 bilhões no 3T25, alta anual
No terceiro trimestre de 2025 (3T25) o Itaú (ITUB4) teve lucro recorrente gerencial de R$ 11,87 bilhões, aumento de 11,3% em relação ao mesmo período do ano de 2024 (3T24) e de 3,2% contra o trimestre passado (2T25). O resultado trimestral foi divulgado após o fechamento do mercado nesta terça-feira, 4.
O retorno recorrente gerencial sobre o patrimônio líquido foi de 23,3% no consolidado e de 24,2% nas operações no Brasil.
A carteira de crédito aumentou 0,9% no consolidado e 1,2% no Brasil no trimestre, enquanto os crescimentos anuais foram de 6,4% e de 7,8%, respectivamente. Excluindo o efeito da variação cambial das carteiras de Médias, Grandes Empresas e de América Latina, a carteira consolidada avançou 1,7% no trimestre.
A carteira de pessoas físicas cresceu 1%, com aumento de 2% em crédito imobiliário e 0,8% em cartão de crédito. No trimestre, a carteira de crédito consignado recuou 0,5%, contudo houve crescimento de 9,5% no consignado privado.
A carteira de micro, pequenas e médias empresas avançou 1,1% no trimestre, com destaque para o crescimento de 10,9% da carteira de programas governamentais.
Na comparação trimestral, a margem financeira com clientes cresceu 0,5%. Os efeitos positivos da maior quantidade de dias, do maior volume médio de ativos, além da maior margem de capital de giro próprio, foram compensados principalmente por menores margens em razão dos spreads e das operações estruturadas do Atacado.
O índice de inadimplência entre 15 e 90 dias, incluindo títulos e valores mobiliários, aumentou 0,3 p.p. e fechou o trimestre em 2,0%. No segmento de grandes empresas no Brasil, o aumento foi de 0,9 p.p. com o indicador de curto prazo encerrando o trimestre em 1,0%. Os aumentos, tanto no consolidado quanto em grandes empresas, ocorreram por conta de um cliente específico que já estava adequadamente provisionado e já estava classificado em estágio 3. Excluindo esse efeito, os indicadores teriam permanecido nos mesmos patamares do trimestre anterior, ou seja, 1,7% no consolidado e 0,1% no segmento de grandes empresas no Brasil.
CSN Mineração (CMIN3) anuncia o pagamento de R$ 903 milhões em dividendo e JCP
O conselho de administração da CSN Mineração (CMIN3) aprovou a distribuição de R$ 903,2 milhões em proventos. São R$ 424,2 milhões a título de dividendos intercalares, correspondendo a R$ 0,0780931987417 por ação; e R$ 479 milhões na forma de juros sobre o capital próprio, correspondendo a R$ 0,0881804257401 por ação. Considerando a alíquota de 15%, o valor líquido de Imposto de Renda a ser pago será de R$ 0,0751925220511 por ação.
Terão direito ao recebimento desses dividendos e juros sobre o capital próprio acionistas com ações em 7 de novembro de 2025 (próxima sexta-feira). A partir do dia 10 de novembro as ações passarão a ser negociadas ex-dividendos/ex-direitos sobre juros sobre o capital próprio. Os dividendos e os juros sob capital próprio serão pagos a partir do dia 19 de novembro de 2025.
A CSN Mineração teve lucro líquido de R$ 696 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), alta de 56% em relação ao mesmo período de 2024 (3T24).
O Ebitda ajustado da companhia somou R$ 1,99 bilhão, crescimento de 74,9% na base anual de comparação.
A receita líquida ajustada foi de R$ 4,40 bilhões no terceiro trimestre, expansão de 48,2% ante o mesmo período de 2024.
Banco Bmg (BMGB4) anuncia pagamento de juros sobre o capital
O conselho de administração do Banco Bmg (BMGB4) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) referente ao 3º trimestre de 2025, no valor bruto total de até R$ 59,7 milhões, equivalente a R$ 0,10 por ação ordinária e preferencial de emissão. Com retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte, resulta no valor líquido de R$ 0,085 por ação. O pagamento aos acionistas será efetuado no dia 25 de novembro de 2025, tendo como base de cálculo a posição acionária final registrada no dia 11 de novembro. Dessa forma, a partir de 12 de novembro, inclusive, as ações do Banco passarão a ser negociadas “ex-direito”.
Aura Minerals (AURA33) anuncia pagamento de dividendo
O conselho de administração da Aura Minerals (B3: AURA33; Nasdaq: AUGO) aprovou na terça-feira, 4, o pagamento de dividendo no valor de US$ 0,48 por ação ordinária (aproximadamente US$ 40,1 milhões no total). O dividendo será pago em dólares americanos no dia 21 de novembro de 2025 aos acionistas registrados até o encerramento do pregão de 17 de novembro de 2025 (data de registro”). Os detentores dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da companhia na data de registro receberão US$ 0,16 por BDR (uma vez que 1 ação da Aura equivale a 3 BDRs) e devem receber o pagamento até 2 de dezembro de 2025. Eles receberão o valor em reais equivalente ao com base na taxa de câmbio de mercado, que será divulgada em um comunicado ao mercado antes da data de pagamento. Como exemplo, os detentores de BDRs receberão:
- Dividendo anunciado em 04 de novembro de 2025: US$ 0,16 por BDR
- Taxa de câmbio, do fechamento de 03 de novembro de 2025 de USD para BRL: R$ 5,3499 por USD.
- Dividendos a pagar aos detentores: R$ 0,85 por BDR.
Irani (RANI3): conselho aprova pagamento de dividendo intercalar
O conselho de administração da Irani (RANI3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares. O valor total é de R$ 10,3 milhões, o que corresponde a R$ 0,044784774 por ação ordinária. Terão direito detentores de ações de emissão da companhia em 10 de novembro de 2025. As ações serão negociadas “ex-proventos” a partir de 11 de novembro. O pagamento desses dividendos intercalares será realizado até 25 de novembro de 2025.
Prio (PRIO3): lucro líquido menor no 3T25
A Prio (PRIO3) divulgou que registrou lucro líquido de US$ 64 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), queda de 59% em relação ao 3T24. O lucro líquido (ex-IFRS 16) do período totalizou cerca de US$ 92 milhões, queda de 44% na comparação anual.
A receita líquida somou US$ 558 milhões, alta de 18% em relação ao mesmo período de 2024.
No Campo de Frade, a produção média no 3T25 foi de 32,9 kbpd, um aumento de 43% em relação ao 2T25. Em comparação ao 3T24, a produção apresentou redução de 16%, em função do declínio do campo, uma vez que não foram realizadas novas perfurações no período.
No 3T25, o cluster Polvo e Tubarão Martelo registrou produção média diária de 13,9 mil barris, representando um aumento de 26% em relação ao 2T25 e de 35% frente ao 3T24. Esse crescimento é explicado pela retomada dos poços TBMT-8H, TBMT-10H e TBMT-4H, cuja produção havia sido interrompida no 2T24 devido a falhas nas Bombas Centrífugas Submersas (BCS) e ficaram aguardando anuência do Ibama para workover.
No trimestre, o campo de Albacora Leste registrou produção média diária de 26,8 mil barris (participação PRIO), representando um aumento de 29% frente ao mesmo período do ano anterior, devido à parada programada e a falha no compressor de gás que afetaram a produção do ativo no 3T24. Em comparação com o 2T25, não houve variação significativa, com a produção estabilizada devido ao esforço contínuo para a normalização da operação e melhora na eficiência operacional do ativo.
Copel: em 10 de novembro ações PNB deixarão de ser negociadas
A Copel (CPLE6) anunciou nesta terça-feira, 4, o cronograma de operacionalização da conversão mandatória da totalidade das ações preferenciais classe “B” (PNB) em ações preferenciais classe “A” (PNA). A próxima sexta-feira, 7 de novembro, será o último dia de negociação das ações PNB no mercado secundário e operacionalização da unificação PN pela B3, e pelo escriturador da companhia.
Em 10 de novembro as ações PNB deixam de ser negociadas em virtude de sua conversão em ações PNA. No dia 12 de novembro ocorre o crédito das ações PNA aos antigos titulares de ações PNB.
Além disso, como resultado da unificação PN, a partir de 10.11.2025, as American Depositary Shares (ADS) que atualmente representam ações PNB passarão automaticamente a representar ações PNA (as “ADS Preferenciais”). O número e o símbolo CUSIP das ADS Preferenciais não será afetado pela Unificação PN.
O processo de operacionalização da unificação PN será concluído antes da assembleia especial de acionistas preferencialistas a ser realizada, em primeira convocação, em 17.11.2025.
Kepler Weber (KEPL3) diz que Grain & Protein Technologies fez proposta para combinação de negócios
A Grain & Protein Technologies (GPT) apresentou à administração da Kepler Weber (KEPL3) uma proposta não vinculante para uma potencial combinação de negócios entre ambas as sociedades.
A GPT é fornecedora global de equipamentos de armazenamento de grãos e sementes, bem como sistemas de alimentação, ventilação e controle para produção de proteínas. A Kepler Weber concordou em conceder exclusividade de 90 dias à GPT para fins de avaliação, negociação e documentação da potencial transação. “Até a presente data não há qualquer acordo vinculante celebrado no contexto da potencial transação”, afirmou a Kepler Weber em um fato relevante.
No mesmo documento a companhia se manifesta sobre a notícia de que a “Bunge negocia participação na Kepler Weber”, publicada no jornal “O Globo”. A companhia esclareceu que desconhece qualquer informação relativa a uma operação envolvendo a Trígono Capital e Bunge.
Azul atualiza o mercado sobre o andamento do processo de Chapter 11
A Azul (AZUL4) informou na noite de terça-feira, 4, que, no contexto de seu processo de Chapter 11 (recuperação judicial), foi realizada audiência perante o United States Bankruptcy Court of the Southern District of New York (Tribunal), na qual a declaração de divulgação da Azul (disclosure statement) foi aprovada, permitindo que a companhia inicie a solicitação de votos para seu plano de reorganização sob o Chapter 11. Além disso, o Tribunal também aprovou o Backstop Commitment Agreement da Azul, por meio do qual determinadas partes se comprometeram a fornecer US$650 milhões para apoiar a capitalização planejada pela companhia.
Divulgam resultado nesta quarta-feira, 5:
Axia (Eletrobras), Engie Brasil, Vibra, Totvs, Vivara, Brava, Minerva, Guararapes, Dexco, Log-In, CBA, Lavvi, Valid, Unifique, Petz, Iochpe-Maxion, Estapar, CSU Digital, Lojas Quero-Quero, Aeris, Neogrid, Desktop – após o fechamento do mercado.
Tem ‘data com’ nesta quarta, 5
Ferbasa (FESA4)
A data com para ter direito ao dividendo da Ferbasa anunciado em 29 de outubro, é nesta quarta-feira, 5. As ações da companhia serão negociadas “ex-direitos” aos JCP no dia 6 de novembro em diante. O pagamento será em duas parcelas, a primeira a partir de 05/12/2025, e a segunda a partir de 12/06/2026. A primeira parcela é de R$ 73 milhões, sendo R$ 0,20 para cada ação ordinária e de R$ 0,22 para cada ação preferencial. A segunda parcela é de R$ 140 milhões, sendo R$ 0,38 para cada ação ordinária e de R$ 0,42 para cada ação preferencial. Estes montantes sofrerão a incidência de Imposto de Renda Retido na Fonte.
Equatorial (EQTL3)
A data com para ter direito aos JCP da Equatorial anunciado na sexta-feira, 31 de outubro, é nesta quarta-feira, 5. As ações serão negociadas ex-proventos ao recebimento dos JCP a partir de 6 de novembro. O pagamento será no dia 17 de novembro de 2025. O valor é de R$ 1,45 por ação ordinária.
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