Mercados nesta terça, lucro da Porto, Sabesp, São Martinho, BTG, Itaúsa, provento da Comgás e Even e outros destaques
Bolsas, petróleo e bitcoin (7h55)
Alemanha (DAX): +0,09%
Londres (FTSE 100): +0,80%
Japão (Nikkei 225): +0,13% (pregão encerrado)
China (Xangai Comp.): -0,39% (pregão encerrado)
Hong Kong (Hang Seng): +0,18% (pregão encerrado)
Petróleo Brent: +0,42% (US$ 64,3). O Brent é referência para a Petrobras.
Petróleo WTI: +0,37% (US$ 60,3)
Bitcoin futuro: -0,43% (US$ 105.430)
Minério de ferro em Dalian (7h54 – hora de Brasília)
Nas negociações diurnas, o contrato futuro do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, fechou em alta de 0,20% a 763 iuanes (US$ 107,17). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato ainda tem oscilação nas próximas horas.
Futuros de ações em Nova York
Às 7h55 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,01% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,20%. Nasdaq futuro caía 0,38%.
Notícias corporativas
Porto (PSSA3) reporta lucro de R$ 831,9 milhões no 3T25
A Porto (PSSA3) divulgou nesta terça-feira, 11, que teve lucro líquido de R$ 831,9 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), alta de 12,6% em relação ao mesmo trimestre de 2024. A receita somou R$ 10,5 bilhões, crescimento de 10,7% na base anual de comparação.
O resultado financeiro foi de R$ 383 milhões no trimestre, alta de 53% na comparação com o 3T24.
O ROAE (Return on Average Equity – Retorno sobre Patrimônio Médio) foi de 23% (+0,1 p.p. vs. 3T24). Este é o quinto trimestre consecutivo com ROAE acima do patamar de 20%.
A receita da carteira de aplicações financeiras (ex-previdência e ALM), geridas pela tesouraria, foi de R$ 451 milhões, representando 77% do CDI, diretamente influenciado pelo desempenho das alocações em títulos indexados à inflação.
Braskem (BRKM5) reporta prejuízo no 3T25
A Braskem (BRKM5) divulgou na madrugada desta terça-feira, 11, que no terceiro trimestre de 2025 registrou um prejuízo líquido atribuível aos acionistas de US$ 1 milhão, ou R$ 26 milhões, em função, principalmente do complemento da provisão referente ao evento geológico de Alagoas; e da hibernação da planta de cloro-soda em Alagoas no âmbito do Transforma Alagoas. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo melhor resultado operacional quando comparado ao 2T25; e reconhecimento de créditos fiscais diferidos.
No 3T25, o Ebitda recorrente consolidado foi de US$ 150 milhões (R$ 818 milhões), superior ao 2T25 em dólares (+104%) e em reais (+91%) em função, principalmente da estratégia de priorização de venda de resinas com maior valor agregado; do maior volume de vendas e exportações de principais químicos no segmento Brasil/América do Sul; do aumento dos créditos presumidos de PIS/COFINS no âmbito do REIQ Investimentos em cerca de R$ 54 milhões (US$ 11 milhões). Tais efeitos foram parcialmente compensados, principalmente, pelo aumento das provisões para perdas no contas a receber e dos gastos de ociosidade das unidades industriais. Em relação ao 3T24, a redução em dólares (-65%) e em reais (-66%) é explicada, principalmente, pelos menores spreads internacionais médios de resinas e de principais químicos; menor volume de vendas totais nos segmentos reportáveis da companhia; e maiores gastos de ociosidade.
BTG (BPAC11): lucro líquido ajustado alcança novo recorde de R$ 4,5 bilhões no 3T25
O BTG Pactual (BPAC11) divulgou nesta terça-feira, 11, que teve no terceiro trimestre de 2025 (3T25) lucro líquido ajustado recorde de R$ 4,5 bilhões, alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo o crescimento robusto da receita e gestão disciplinada de custos.
O retorno ajustado anualizado sobre o patrimônio líquido médio do BTG Pactual (ROAE anualizado) no trimestre foi de 28,1%. No mesmo trimestre de 2024 (3T24) foi de 23,5%.
O banco anunciou receitas totais de R$ 8,818 bilhões, crescimento de 36,8% na base anual, com Asset Management e Wealth Management registraram receitas recordes e forte captação líquida, enquanto Corporate Lending também atingiu novo recorde histórico, suportado pela expansão contínua da carteira de crédito. O forte desempenho da plataforma de clientes também impulsionou o resultado recorde de Sales & Trading, reforçando a escalabilidade e resiliência do modelo de negócios diversificado.
Comgás (CGAS5, CGAS3) aprova pagamento de JCP e dividendo
O conselho de administração da Companhia de Gás de São Paulo – Comgás (CGAS5, CGAS3) aprovou a proposta de pagamento de juros sobre o capital (JCP) e de dividendos intercalares. A informação foi divulgada na segunda-feira, 10. Os JCP são no valor bruto de R$ 350 milhões. O valor por ação ordinária é R$ 2,585193789033. E por preferencial é R$ 2,843713167936. O pagamento dos juros sobre capital próprio estará sujeito à incidência de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte. Os dividendos intercalares são no montante de R$ 50 milhões. O valor por ação ordinária é de R$ 0,369313398433. O valor por ação é R$ 0,406244738277. Os juros sobre capital próprio e os dividendos aprovados serão pagos com base na composição acionária de 13 de novembro de 2025, inclusive, sendo que as ações da companhia serão negociadas “ex” dividendos a partir de 14 de novembro. O pagamento será realizado em 26 de novembro de 2025.
Even (EVEN3) anuncia pagamento de dividendo no valor de R$ 150 milhões
A Even (EVEN3) anunciou que seu conselho de administração aprovou a declaração e distribuição de dividendos intercalares no montante total de R$ 150 milhões, relativos ao lucro líquido apurado no balanço até o 3º trimestre de 2025. O valor total dos dividendos declarados representam R$ 0,76522623 por ação ordinária. Terão direito aos dividendos declarados aqueles que forem acionistas da companhia na data-base de 17 de novembro de 2025, respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive. As ações serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 18 de novembro de 2025, inclusive. O pagamento dos dividendos será realizado no dia 28 de novembro de 2025.
São Martinho (SMTO3): lucro de R$ 176,4 milhões no 2º trimestre da safra 2025/26
A São Martinho (SMTO3) divulgou na véspera o resultado do 2º trimestre da safra 2025/26 (2T26). O lucro líquido totalizou R$ 176,4 milhões no 2T26, queda de 5,9% frente a 2T25 devido à condições mercadológicas que impactaram o Ebitda ajustado, efeito não-caixa da reavaliação de contratos de arrendamento e parcerias em função de novos preços de referência, e marcação a mercado dos contratos derivativos de dívidas de longo prazo (SWAP), devido a oscilações do CDI.
O Ebitda Ajustado alcançou R$ 816,9 milhões no 2T26, queda de 13,4% em relação ao 2T25. A receita líquida da São Martinho somou R$ 1,739 bilhões no 2T26, queda de 11,3% em relação a 2T25.
Azzas (AZZA3) tem lucro de R$ 201,3 milhões no 3T25
A Azzas (AZZA3) teve no terceiro trimestre de 2025 (3T25) lucro líquido recorrente de R$ 201,3 milhões, crescimento de 22,9% na comparação com o terceiro trimestre de 2024 (3T24). O Ebitda recorrente somou R$ 476,7 milhões, ficando estável em relação ao ano anterior. A receita líquida atingiu R$ 2,96 bilhões no 3T25, que anual de 2,3%.
Braskem (BRKM5) anuncia acordo com o estado de Alagoas no valor de R$ 1,2 bi
A Braskem (BRKM5) e o estado de Alagoas celebraram termo de acordo relacionado ao evento geológico (afundamento de solo em Maceió), prevendo o pagamento total de R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 139 milhões (em bases atualizadas) já tinham sido pagos. O saldo deverá ser quitado em 10 parcelas anuais variáveis corrigidas, principalmente após 2030, considerando a capacidade de pagamento da companhia. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 10. A Braskem ressaltou que já havia provisionado R$ 467 milhões (base setembro de 2025) em exercícios anteriores para indenização de danos patrimoniais ao estado de Alagoas.
“O acordo Estado estabelece a compensação, indenização e/ou ressarcimento ao estado de Alagoas para a reparação integral de todo e qualquer dano patrimonial e extrapatrimonial estadual, conferindo à companhia quitação integral por quaisquer danos decorrentes e/ou relacionados ao evento geológico de Alagoas, incluindo a extinção da Ação do Estado de Alagoas”, afirmou a petroquímica.
A Braskem destacou que a celebração do acordo representa um “significativo e importante avanço para a companhia em relação aos impactos decorrentes do evento geológico em Alagoas”.
Sabesp (SBSP3) reporta lucro ajustado de R$ 1,28 bi no 3T25
A Sabesp (SBSP3) teve no terceiro trimestre de 2025 (3T25) lucro ajustado de R$ 1,28 bilhão, alta de 9,5% em relação ao terceiro trimestre de 2024 (3T24). Sem ajustes, o lucro líquido somou R$ 2,15 bilhões, queda de 64,7% na comparação com o (3T24). O Ebitda foi de R$ 3,069 bilhões, queda de 70,6% em relação ao 3T24. Com ajuste, foi de R$ 3,20 bilhões, alta anual de 14,7%. A Sabesp teve receita operacional líquida de R$5,47 bilhões no 3T25, leve alta de 0,1% em relação ao 3T24.
Itaúsa (ITSA4) reporta lucro líquido recorrente de R$ 4,12 bilhões no 3T25
A Itaúsa (ITSA4) teve no terceiro trimestre de 2025 (3T25) lucro líquido recorrente de R$ 4,12 bilhões, devido principalmente ao maior resultado recorrente do Itaú Unibanco (+R$ 273 milhões) e das empresas do setor não financeiro (+R$ 14 milhões), parcialmente compensados pelo pior resultado financeiro (-R$ 43 milhões) no período. A alta foi de 6,1% na comparação com o terceiro trimestre de 2024 (3T24). O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio foi de 18,1% no 3T25, ante 18,3% no mesmo período de 2024.
Natura (NATU3) reporta prejuízo de R$ 119 milhões no 3T25
A Natura (NATU3) teve prejuízo líquido recorrente de R$ 119 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25) em função das pressões sobre receita e rentabilidade, aliadas ao aumento das despesas financeiras líquidas, impactadas pela piora nos resultados com derivativos cambiais.
O Ebitda recorrente foi de R$ 577 milhões, queda de 33,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da Natura somou R$ 5,19 bilhões no 3T25, queda de 13,1% no ano.
JSL (JSLG3) reporta lucro líquido ajustado de R$ 35,8 milhões
A JSL (JSLG3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 35,8 milhões no terceiro trimestre (3T25), queda de 50,7% na comparação com o terceiro trimestre de 2024 (3T24). Sem ajustes foi de R$ 18,1 milhões, queda de 58,7% no ano. O Ebitda ajustado somou R$ 526 milhões, crescimento de 12,8% na base anual de comparação. A receita líquida da companhia ficou em R$ 2,48 bilhões, expansão anual de 5,6%.
Grupo SBF (SBFG3) tem lucro líquido ajustado de R$ 96,7 milhões
O Grupo SBF (SBFG3) teve lucro líquido ajustado de R$ 96,7 milhões no terceiro trimestre, queda de 14% na comparação com o mesmo trimestre de 2024 (3T24). Sem ajustes o lucro foi de R$ 85,8 milhões, queda anual de 35,8%. A dona da Centauro teve um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 248 milhões no 3T25, redução anual de 8,8%. A receita líquida foi R$ 1,93 bilhão, crescimento anual de 9,4%.
MBRF (MBRF3) reporta lucro de R$ 94 milhões, queda de 62% no ano
A MBRF (MBRF3) teve no terceiro trimestre de 2025 (3T25) lucro líquido atribuído ao controlador de R$ 94 milhões, queda de 62% na comparação com o terceiro trimestre de 2024 (3T24). O Ebitda Ajustado somou R$ 3,50 bilhões no 3T25, queda de 8,6% na base anual de comparação.
Segundo a companhia, a redução é explicada pela performance da BRF que, em função dos bloqueios temporários para as exportações brasileiras de carne de frango como consequência da gripe aviária, apresentou uma compressão de 14,9% no Ebitda ajustado. A margem Ebitda ajustada consolidada foi de 8,4%, 1,6 p.p. inferior à margem do 3T24.
A receita líquida atingiu R$ 41,7 bilhões, expansão de 9,2% na comparação com o 3T24.
Nas operações de Beef América do Norte, os resultados foram impulsionados pela racionalização da produção e crescente demanda pela proteína bovina. A receita líquida foi de US$ 3,6 bilhões, com crescimento de 12% em relação ao mesmo período em 2024, refletindo o aumento do preço médio de venda. No Beef América do Sul, a otimização dos complexos industriais contribuiu para o aumento expressivo do volume vendido no trimestre, 17,6% acima do mesmo período do ano anterior. A receita líquida cresceu em 18,4% ano contra ano, atingindo R$ 5,7 bilhões, e o Ebitda de R$ 628 milhões, um aumento de 31,8% em relação ao terceiro trimestre de 2024.
O conselho de administração da MBRF (MBRF3) aprovou nesta segunda-feira, 10, um aditamento ao programa de aquisição de ações de sua própria emissão anunciado em 24 de setembro de 2025. Foi autorizada a aquisição de um adicional de até 64.606.165 ações ordinárias em relação ao montante já recomprado pela companhia desde o lançamento do programa de recompra.
Justiça do Rio decreta falência da Oi
Após quase dez anos de recuperação judicial, a 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decretou na segunda-feira a falência do Grupo Oi. A decisão foi proferida pela juíza Simone Gastesi Chevrand, que apontou a insolvência técnica e patrimonial da companhia de telecomunicações.
De acordo com a magistrada, a empresa acumula dívidas de aproximadamente R$ 1,7 bilhão e tem receita mensal de cerca de R$ 200 milhões, com patrimônio considerado “esvaziado”. Na decisão, a juíza afirmou que “a Oi é tecnicamente falida” e que não há mais viabilidade econômica para o cumprimento de suas obrigações.
A sentença determina a convolação do processo de recuperação judicial em falência e a liquidação ordenada dos ativos da companhia, com o objetivo de maximizar os valores destinados ao pagamento dos credores.
As atividades da Oi continuarão provisoriamente até que os serviços sejam assumidos por outras empresas, para garantir a continuidade da conectividade e a manutenção de serviços essenciais.
A operação da empresa será conduzida pelo escritório Preserva-Ação, que já atuava como administrador judicial e interventor do grupo. Os outros dois administradores – os escritórios Wald e K2 – foram dispensados.
A falência abrange também as controladas Portugal Telecom International Finance (PTIF) e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A. Foram suspensas todas as ações e execuções judiciais contra a companhia, e os credores deverão convocar assembleia para formar um comitê que acompanhará o processo de liquidação.
Segundo o TJ-RJ, a decisão foi tomada após manifestação da própria empresa e do interventor judicial, que relataram a impossibilidade de pagamento das dívidas e o descumprimento de partes do plano de recuperação. A juíza destacou que “não há a mínima possibilidade de equacionamento entre o ativo e o passivo da empresa”.
A Oi havia pedido recentemente alterações em seu plano de recuperação e tentou abrir um processo semelhante nos Estados Unidos, sem sucesso. O pedido, no entanto, não foi apreciado pela Justiça brasileira.
Banco Bmg (BMGB4) tem ‘data com’ nesta terça, 11:
A ‘data com’ para ter direito aos JCP do Banco Bmg anunciado em 4 de novembro, é nesta terça-feira, 11. A partir de 12 de novembro, inclusive, as ações do Banco passarão a ser negociadas “ex-direito”. O valor bruto total é de R$ 59,7 milhões, equivalente a R$ 0,10 por ação ordinária e preferencial. Com retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte, resulta no valor líquido de R$ 0,085 por ação. O pagamento aos acionistas será efetuado no dia 25 de novembro de 2025.
Divulgam resultado do 3T25 nesta terça, 11:
BTG Pactual, Porto – antes da abertura do mercado.
Taesa, B3, Cury, Frasle, Ecorodovias, Vamos, Eneva, Mills, Cruzeiro do Sul, Brisanet, Armac, CVC, Jalles Machado, Melnick, Helbor, Viveo, Enjoei, Gol – após o fechamento do mercado.
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