Eventos que podem impactar a Bolsa nesta semana

Eventos no radar do mercado nesta semana:

Inflação oficial no Brasil

Será divulgado na quinta-feira, 9, pelo IBGE o IPCA de setembro. Esse é o indicador oficial de inflação. Um dado muito acima ou abaixo do esperado pode impactar ações de empresas sensíveis aos juros altos como as de empresas do setor de varejo e construção.   

Aumento da produção de petróleo 

Analistas e investidores repercutem a decisão dos oito países integrantes da Opep+ (grupo formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados) de aumentar a produção de petróleo a partir de novembro em 137 mil barris por dia (bpd). A informação foi divulgada neste domingo, 5. Às 19h50 (hora de Brasília) o preço do barril do Brent, referência para a Petrobras (PETR3, PETR4), subia 1,01% cotado a 65,2 dólares.   

Fala de Powell e ata do BC dos EUA

Na quinta-feira, 9, às 9h30 (horário de Brasília), o presidente do Banco Central (BC) dos Estados Unidos, Jerome Powell, vai fazer um discurso na Conferência do Community Bank, em Washington. Analistas observam com atenção se o chefe do BC americano vai falar sobre juros ou inflação. Outro evento importante é a divulgação da ata da última reunião do Comitê que decide sobre os juros nos EUA. A divulgação será quarta-feira, às 16h (hora de Brasília). O mercado acompanha se haverá sinalizações na ata sobre o rumo dos juros na maior economia do mundo.

Paralisação do governo dos EUA

O mercado acompanha a intensificação da tensão política nos Estados Unidos com o presidente americano Donald Trump ameaçando com demissões em massa devido ao “shutdown”. A paralisação do governo americano é causada pelo impasse sobre a aprovação do financiamento dos gastos públicos para o ano fiscal de 2026. O atraso na divulgação de dados oficiais sobre emprego e inflação devido à paralisação, torna mais nebuloso o cenário sobre a economia norte-americana.

Corporativo

Notícias corporativas prometem agitar o pregão nesta segunda-feira, 6. A Sabesp (SBSP3) anunciou neste domingo a compra do controle da Emae (EMAE4). Já a Vibra Energia (VBBR3) criou uma vice-presidência de lubrificantes. Confira os detalhes abaixo.

Notícias corporativas

Sabesp (SBSP3) anuncia compra do controle da Emae (EMAE4)

Em um fato relevante enviado ao mercado neste domingo, 5, a Sabesp (SBSP3) anunciou a compra do controle da Emae (EMAE4).

No documento, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo informou que celebrou contratos com a Eletrobras para aquisição de 66,8% das ações preferenciais de emissão da Emae, por um preço por ação de R$ 32,07. A Sabesp também informou no fato relevante que celebrou contrato com a Vórtx Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, na qualidade de agente fiduciário, representando a comunhão dos debenturistas da primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória, de Phoenix Água e Energia para aquisição de 74,9% das ações ordinárias de emissão da Emae por um preço por ação de R$ 59,33.

As transações foram negociadas de forma separada com as respectivas contrapartes e as consumações estão sujeitas a aprovações pelas respectivas autoridades regulatórias e concorrenciais, entre outras condições de natureza suspensiva.

Após a consumação das transações, a Sabesp passará a deter ações representativas de 70,1% do capital social total da Emae ao custo total de R$ 1,131 bilhão.

Segundo a Sabesp, essa aquisição constitui um marco estratégico para a companhia, trazendo benefícios em duas frentes complementares. Uma delas é a segurança hídrica. A integração dos sistemas Guarapiranga e Billings permitirá maior flexibilização na gestão de recursos hídricos da Região Metropolitana de São Paulo, ampliando a segurança hídrica do abastecimento e potencializando os usos múltiplos desses mananciais, afirma a Sabesp. E a outra frente é com relação à ativos elétricos. A Sabesp explicou que a Emae conta com um portfólio de ativos elétricos com geração de caixa sólida, apoiado por contratos de receita de longo prazo indexados à inflação, o que contribui para estabilidade financeira e geração sustentável de valor.

Já a Eletrobras destacou em outro comunicado que vendeu a totalidade da sua participação na Emae, correspondente a 14.856.900 ações preferenciais, totalizando R$ 476,5 milhões. A transação inclui a possibilidade de pagamentos de earnout no futuro. A Eletrobras reforçou seu compromisso “com a simplificação de sua estrutura e eficiência na alocação de capital conforme previsto em seu Plano Estratégico”.

Vibra Energia (VBBR3) cria vice-presidência de lubrificantes

A Vibra Energia (VBBR3) anunciou a criação da vice-presidência executiva de lubrificantes, com o objetivo de dar maior foco e crescimento acelerado desse segmento de negócio. Para a nova posição e como CEO de lubrificantes, o conselho de administração elegeu Marcelo Bragança, com mandato de dois anos, contados a partir da posse, prevista para 1° de novembro.

Marcelo Fernandes Bragança deixa o cargo de vice-presidente executivo de operações, tendo o conselho de administração eleito Daniel Campos e Silva para a posição, com mandato de dois anos, contados a partir da posse, prevista para 1° de novembro.

Daniel Drumond possui 16 anos de Vibra e vasta experiência em logística, gestão da cadeia de suprimentos e projetos de otimização de redes e transportes.

Clarissa Della Nina Sadock Accorsi, deixa de atuar como vice-presidente estatutária da Vibra para, além de sua função de CEO da Comerc Energia, atuar como vice-presidente não estatutária da Vibra.

Braskem (BRKM5) efetua saque da linha de crédito ‘stand-by’ por US$ 1 bi

A Braskem (BRKM5) efetuou saque da linha de crédito “stand-by” disponível, no valor de US$ 1 bilhão. A informação consta em um fato relevante enviado ao mercado na noite de sexta-feira, 3.

Segundo a Braskem, esse montante, somado à posição de caixa da companhia em 30 de setembro de 2025, resulta em um caixa disponível (preliminar e não revisado pelo auditor independente da companhia) de US$ 2,3 bilhões, “em linha com a gestão de caixa conservadora”, afirmou a companhia.

A Braskem reforçou o compromisso com seus stakeholders e afirmou que segue com foco na implementação de iniciativas de resiliência e de transformação “para mitigar os relevantes impactos decorrentes do prolongado ciclo de baixa de toda a indústria e para o fortalecimento da competitividade da indústria química brasileira”.

TIM (TIMS3) altera valor por ação de JCP anunciado em setembro

A TIM (TIMS3) anunciou a alteração do valor por ação dos juros sobre o capital anunciados em 23 de setembro.

O valor bruto por ação total foi acrescido em R$ 0,0000856721 tendo em vista o aumento na quantidade de ações em tesouraria e, por consequência, a diminuição no número de ações com direito ao recebimento. O valor por ação passou de R$ 0,1994595735 para R$ 0,1995452456. O pagamento ocorrerá até 21 de janeiro de 2026. A data de 26 de setembro de 2025 servirá para identificar os acionistas com direito a receber esses valores. As ações adquiridas após essa data estarão ex-JCP.

Neoenergia (NEOE3) compra de fatia da Celgpar na Corumbá III

A Neoenergia Renováveis, subsidiária da Neoenergia (NEOE3), arrematou o lote D do leilão, que compreende 37,5% do capital social total da Energética Corumbá III (ECIII), que, por sua vez, detém uma participação de 40% no Consórcio Empreendedor Corumbá III, que opera a Usina Hidrelétrica Corumbá, situada em Goiás, com capacidade instalada de 96,5 MW.

Atualmente a Neoenergia Renováveis possui participação de 60% do capital social total da Corumbá III, e passará a deter, após a consumação da operação e aquisição da Participação Celgpar, 62,5% de participação no capital social total da ECIII, e 85% de participação no capital social total de Corumbá III. O valor da operação é de R$ 91,8 milhões.

O fechamento da operação está condicionado ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais a esse tipo de transação, dentre as quais, o não exercício do direito de preferência por parte da Companhia Energética de Brasília – CEB, que detém a participação remanescente na ECIII.

“O resultado do leilão reforça a estratégia de rotação de ativos da companhia com foco em otimização de portfólio com geração de valor, seguindo a disciplina de capital e simplificação de sua estrutura”, afirmou a Neoenergia em um comunicado.

Moody’s reafirma rating do Banco Inter em “AA+.br” com perspectiva ‘positiva’

A agência de classificação de risco Moody’s Local elevou a perspectiva do Banco Inter (B3: INBR32; NASDAQ: INTR) para positiva e reafirmou o rating “AA+.br”.

A elevação da perspectiva e reafirmação do rating pela Moody’s foi baseada em vários fatores, incluindo o fortalecimento recorrente e sustentável da rentabilidade, qualidade da carteira de crédito estável, níveis de capital adequados para suportar o crescimento das operações, aumento das receitas de forma diversificada, base de clientes de varejo pulverizada em expansão, e sólido perfil de passivo.

No relatório publicado nesta sexta-feira, 3 de outubro, a Moody’s afirma que “a perspectiva positiva resulta do contínuo fortalecimento da rentabilidade do Inter, aproximando-se dos bancos com rating AAA.br, suportada pela expansão da base de clientes e pela oferta de produtos e serviços financeiros através do Super App, que tem aumentado o engajamento dos clientes e, consequentemente, as receitas de forma diversificada”.

CVM alerta para atuação irregular da Tickmill, Tickmill UK, Tickmill Europe, Tickmill South Africa (PTY) e Procard Global

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alertou ao mercado de capitais e ao público em geral sobre a atuação das empresas Tickmill Ltd., Tickmill UK Ltd., Tickmill Europe Ltd., Tickmill South Africa (PTY) LTD. e Procard Global Ltd.

De acordo com a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediário (SMI), foram identificados indícios de que essas empresas, que mantêm os sites https://tickmill.tech/ e https://www.tickmill.com/, buscam captar clientes residentes no Brasil para a realização de operações com valores mobiliários.

As empresas Tickmill Ltd., Tickmill UK Ltd., Tickmill Europe Ltd., Tickmill South Africa (PTY) LTD. e Procard Global Ltd. não possuem autorização da CVM para intermediar valores mobiliários ou captar recursos de investidores para aplicação em valores mobiliários, ressaltou a autarquia.

Por meio do Ato Declaratório CVM 23.967, a CVM determinou às empresas a imediata suspensão de qualquer oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários, de forma direta ou indireta, inclusive por meio de sites, aplicativos ou redes sociais, pelo fato de ela não integrar o sistema de distribuição previsto no art. 15 da Lei 6.385.

Caso a determinação da CVM não seja adotada, as empresas e pessoas que venham a ser identificadas como participantes dos atos irregulares estarão sujeitos à multa cominatória diária no valor de R$ 1.000,00.

Estudo de ações da Bolsa

Assista ao estudo do Ibovespa, Vale3, Petr4, Ggbr4, Radl3, Taee11, Isae4, Jhsf3 e de Ljqq3. Acesse aqui o vídeo.

Confira as companhias que pagam provento nesta semana:

Segunda, 6

Ambev (ABEV3)

A Ambev paga nesta segunda-feira, 6, dividendos no valor de R$ 0,12 por ação. O pagamento é com base na posição acionária de 7 de agosto de 2025 no que se refere à B3 (Bolsa brasileira) e 11 de agosto de 2025 no que se refere à New York Stock Exchange (NYSE). As ações e os ADRs passaram a ser negociados ex-dividendos a partir de 8 de agosto de 2025 (inclusive).

Totvs (TOTS3)

A Totvs paga nesta segunda-feira, 6, juros sobre capital próprio (JCP). O valor total bruto soma R$ 88 milhões e corresponde a R$ 0,15 por ação. Tem direito aos JCP todos os acionistas titulares de ações da companhia na data base de 23 de setembro de 2025. As negociações de ações desde 24 de setembro, inclusive, são realizadas ex-JCP.

Alupar (ALUP11) 

A Alupar paga nesta segunda-feira, 6, os dividendos aprovados pelo conselho de administração em 7 de agosto. O valor total é de R$ 69.221.642,07. Esse valor corresponde a R$ 0,07 por ação ordinária (ALUP3); R$ 0,07 por ação preferencial (ALUP4) e a R$ 0,21 por unit (ALUP11). Tem direito ao recebimento desses dividendos acionistas constantes nos registros da companhia ao final do dia 14 de agosto de 2025.

Terça, 7

B3 (B3SA3) 

A B3 paga na terça, 7, os juros sobre o capital aprovados em 18 de setembro. O valor total é de R$ 402,5 milhões. Essa quantia equivale ao valor bruto de R$ 0,07 por ação e ao valor líquido de R$ 0,06 por ação. As ações foram negociadas na condição “com” direito até o dia 23 de setembro de 2025, inclusive. Desde 24 de setembro são negociadas na condição “ex-JCP”.

Lojas Renner (LREN3) 

A Lojas Renner paga a partir de terça-feira, 7, juros sobre o capital próprio. O valor bruto é de R$ 217.869.571,86 e corresponde a R$ 0,21 por ação. Terão direito a esses juros detentores de ações em 23.09.2025. Desde 24 de setembro (inclusive), as ações da companhia são negociadas “ex – JCP”.

Cury (CURY3)

A Cury paga na terça-feira, 7, dividendos intermediários no montante total de R$ 200 milhões. Esse valor corresponde a R$ 0,68 por ação ordinária. Tem direito aos dividendos as pessoas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 30 de setembro de 2025. As ações da companhia são negociadas “ex-dividendos” desde 1º de outubro de 2025, inclusive.

Quinta, 9

JHSF (JHSF3) 

A JHSF paga na quinta-feira, 9, mais uma parcela do dividendo no valor de R$ 0,03. Essa parcela teve data-base em 30 de setembro.

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