Mercados nesta segunda, minério, petróleo e notícias corporativas

Turbulência global

A turbulência nos mercados desencadeada pelo tarifaço do presidente norte-americano Donald Trump e agravada pela decisão da China de retaliar, concentra as atenções dos investidores e analistas. A queda dos mercados de ações nos Estados Unidos não dá trégua. Os índices futuros de ações operavam em baixa nesta manhã, sinalizando mais uma sessão negativa nesta segunda-feira.

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h50)

Alemanha (DAX): -4% 

Londres (FTSE 100): -3,60%

Japão (Nikkei 225): -7,68% (pregão encerrado)

China (Xangai Comp.): -7,34% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): -13,22% (pregão encerrado) 

Petróleo Brent: -2,56% (US$ 63,8). O Brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: -2,74% (US$ 60,2)

Bitcoin futuro: -3,25% (US$ 77.700)

Minério de ferro em Dalian (7h45 – hora de Brasília) 

O contrato futuro para setembro de 2025 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, queda de 3,2% a 720 iuanes (US$ 98,8). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York 

Às 7h50 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 1,75% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 1,63%. Nasdaq futuro caía 1,75%.

Notícias corporativas

CVM estende para 7 de maio prazo para registro de OPA da Ambipar (AMBP3)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu prazo adicional, até o próximo dia 7 de maio, para que a Trustee apresente o registro de uma oferta pública de aquisição (OPA) por aumento de participação na Ambipar (AMBP3). Antes, a data limite era até 21 de abril. A Superintendência de Registro de Valores Mobiliários (SRE) da CVM determinou em 20 de março que a gestora Trustee realize uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) por aumento de participação na Ambipar. Para a área técnica da CVM, a Trustee, em nome de seus fundos de investimento, atuou em conjunto com o controlador da companhia nas compras de ações realizadas entre julho e agosto do ano passado. O movimento resultou, em julho do ano passado, na ultrapassagem do limite de 1/3 de ações em circulação, após aquisição realizada pela Trustee. A SRE determinou que a gestora realize a oferta por aumento de participação, tendo como objeto todas as ações em circulação da Ambipar. No comunicado de sexta-feira a Ambipar afirmou que cabe recurso dos referidos fundos contra a determinação de realização de OPA.

Equatorial (EQTL3) vende divisão de transmissão; valor por chegar a R$ 9,4 bilhões

A Equatorial (EQTL3) celebrou contrato com a Infraestrutura e Energia Brasil estabelecendo os termos e condições da venda da totalidade das ações de emissão da Equatorial Transmissão, única acionista de sete SPEs de ativos de transmissão e da Equatorial Transmissora Holding. A informação foi divulgada em um fato relevante neste fim de semana. No âmbito da operação, o enterprise value é de até R$ 9,395 bilhões. Esse valor considera um equity value de até R$ 5,188 bilhões na data-base de 30 de junho de 2025. A Infraestrutura e Energia Brasil é subsidiária da Verene Energia, uma companhia de portfólio do Caisse de dépôt Et placement du Québec (CDPQ). A dívida líquida dos ativos de transmissão em dezembro de 2024 era de R$ 2,862 bilhões e a dívida líquida projetada para data-base (jun/25) será ajustada por efeitos de pagamento dos dividendos declarados, e redução de capital do caixa excedente. Sendo assim, o caixa gerado no período (janeiro a junho) será mantido pela Equatorial S.A. A consumação da operação está sujeita à satisfação (ou renúncia, conforme aplicável) de certas condições suspensivas usuais para transações dessa natureza, incluindo a aprovação da Operação pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e por determinados credores. Com a conclusão da operação, a Equatorial deixará de deter qualquer participação direta e/ou indireta na Equatorial Transmissão e nas Transmissoras, cujos ativos foram adquiridos em leilões de 2016 e 2017. No fato relevante a companhia destaca que a transação permite seguir com sua estratégia de otimização da estrutura de capital e avançar em novas estratégias. “Os recursos desta operação poderão ser utilizados tanto para aceleração da trajetória de desalavancagem, fruto das aquisições recentes, quanto para a busca de oportunidades orgânicas e inorgânicas, assim como para o eventual pagamento de proventos aos acionistas (como dividendos, JSCP etc.)”, ressaltou a Equatorial.

Vale (VALE3) divulga relatório de produção do 1T25 em 15/04 e resultados em 24/04

A mineradora Vale (VALE3) informou a agenda de divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25). O relatório de produção e vendas será apresentado em 15 de abril (terça-feira) após o fechamento do mercado. A divulgação dos resultados do 1T25 será em 24 de abril (quinta-feira) após o fechamento do mercado. A teleconferência com webcast ocorrerá em 25 de abril (sexta-feira) às 11h – horário de Brasília (10h – Nova York; 15h – Londres).

Banco Pine (PINE4) anuncia o pagamento de juros sobre o capital 

O conselho de administração do Banco Pine (PINE4) aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio no valor bruto total de R$ 18.750.000,00. Esse valor corresponde a um valor bruto de R$ 0,0823389 por cada ação ordinária e cada ação preferencial. O crédito dos juros sobre o capital próprio ocorrerá em 25 de abril de 2025 e considerará a posição acionária do dia 10 de abril. A partir de 11 de abril (inclusive), as ações de emissão da companhia serão negociadas “ex” direitos a juros sobre capital próprio.

Grupo Mateus (GMAT3) inaugura duas lojas no Pará

O Grupo Mateus (GMAT3) anunciou a inauguração de duas lojas nos municípios de Ananindeua e Marituba no estado do Pará. Ananindeua e Marituba receberam as novas unidades de atacarejo. Em 2025, o Grupo expandiu sua atuação com a inauguração de seis novas lojas, totalizando 277 unidades em operação no país.

BTG Pactual (BPAC11) diz que ‘nunca fez due diligence nos ativos do Banco Master’

O Banco BTG Pactual (BPAC11) se manifestou sobre a notícia publicada no site UOL intitulada “BTG desistiu de comprar Master após descobrir 80% de precatórios podres”. O banco esclareceu “que nunca fez due diligence nos ativos do Banco Master”. O BTG Pactual reiterou ainda, conforme já mencionado no comunicado ao mercado divulgado em 2 de abril, que nunca “fez proposta para aquisição de ativos ou de participação no capital social do Banco Master”.

Engie Brasil (EGIE3) inova ao remunerar BV com créditos de carbono

O banco BV foi um dos cinco coordenadores da 14ª emissão de debêntures simples da Engie Brasil Energia (EGIE3), no montante total de R$ 2 bilhões. Como parte da comissão, por coordenação, estruturação e garantia firme dos papéis, o banco recebeu sua remuneração, calculada com base na participação na respectiva emissão (R$ 375 milhões), por meio de créditos de carbono, o que é inédito no Mercado de Capitais brasileiro, refletindo o crescente engajamento do mercado financeiro com iniciativas ambientais. Líder em financiamento de veículos leves usados há 12 anos consecutivos, o BV tem o compromisso de neutralizar 100% do CO2 emitido pela frota financiada. Desde que assumiu esse compromisso, em 2021, o banco já compensou mais de 6,9 milhões de toneladas de CO2, o que torna a instituição uma das maiores compradoras de crédito de carbono do país. “Com o crescimento do nosso core business, temos tido uma demanda crescente por créditos de carbono. Queremos ampliar as compras diretamente de empresas geradoras e complementar a nossa agenda de descarbonização com oportunidades de negócios no mercado de carbono”, diz Rogerio Monori, diretor de Atacado do banco BV. “A operação com a Engie mostra que podemos usar nossa expertise como um player relevante deste mercado para orientar as empresas a monetizar esses créditos e fazer a transição para uma economia de baixo carbono”, completa.

A Engie Brasil Energia comercializa produtos verdes, como I-Recs (International Renewable Energy Certificates), certificados internacionais de energia renovável, que garantem a rastreabilidade e a comprovação da origem renovável da energia consumida, proporcionando às empresas uma forma de mitigar suas emissões de carbono de maneira transparente e eficaz, além dos próprios créditos de carbono. “A utilização pioneira de créditos de carbono para pagamento de certos fees da operação de debêntures é resultado de parceria bem-sucedida entre o BV e a ENGIE Brasil Energia. Por meio desta solução inovadora, conseguimos criar valor adicional para ambas as partes, além de reforçar a nossa liderança em soluções que fomentam a transição energética do país”, explica Eduardo Sattamini, diretor presidente da Engie Brasil Energia.

Companhias que pagam provento ou que têm ‘data com’ nesta semana:

Segunda, 7

B3 (B3SA3) 

A B3 paga nesta segunda-feira, 7, juros sobre capital próprio no valor total de R$ 327,5 milhões, equivalentes ao valor bruto de R$ 0,06 por ação. O valor líquido é R$ 0,05 por ação. As ações da companhia foram negociadas na condição “com” até o dia 25 de março. Os papéis são negociados na condição “ex” juros sobre capital próprio” desde 26 de março.

Terça, 8

Telefônica Brasil (VIVT3) 

A Telefônica Brasil (VIVT3) paga na terça-feira, 8, juros sobre o capital próprio declarados nos terceiro e quarto trimestres de 2024 em reuniões do conselho de administração realizadas em 15 de julho de 2024, 14 de agosto de 2024 e 12 de dezembro de 2024. Veja aqui os detalhes.

Quarta, 9

Lojas Renner (LREN3) 

A Lojas Renner paga a partir de quarta-feira, 9, juros sobre o capital próprio. O valor bruto é de R$ 189.579.725,44 correspondentes a R$ 0,18 por ação. Tem direito as pessoas com ações em 25 de março. Desde 26 de março as ações da companhia são negociadas “ex – JCP”.

Quinta, 10

Banco Pine (PINE4)

A data com para ter direito aos juros sobre o capital próprio do Banco Pine, anunciados em 4 de abril, é na quinta, 10. A partir de 11 de abril (inclusive), as ações de emissão da companhia serão negociadas “ex” direitos a juros sobre capital próprio. O valor bruto de R$ 0,08 por cada ação ordinária e cada ação preferencial. O crédito dos juros sobre o capital próprio ocorrerá em 25 de abril de 2025.

Sexta, 11

Telefônica Brasil (VIVT3)

A data com para ter direito aos JCP da Telefônica Brasil anunciados em 1° de abril, é na sexta, 11. Após esta data as ações serão consideradas “ex-juros”. O valor líquido por ação é R$ 0,12. O pagamento desse provento será realizado até 30 de abril de 2026, devendo a data ser oportunamente definida pela diretoria.

Odontoprev (ODPV3)

A data com para ter direito aos JCP da Odontoprev, anunciados em 1° de abril, é na sexta-feira, 11. As ações de emissão da companhia serão negociadas ex-direito a esses dividendos a partir de 14 de abril. O valor soma R$ 81 milhões e corresponde a R$ 0,14 por ação. A data do pagamento é 10 de dezembro de 2025.

Eventos no radar do mercado nesta semana:

Dados de inflação nos EUA e ata do Fomc

Nos Estados Unidos o mercado vai ficar de olho também nos dados de inflação. Às 9h30 de quinta-feira será divulgado o índice de preços ao consumidor e na sexta, no mesmo horário, será apresentado o índice de preços ao produtor. Esses números podem mexer com as Bolsas em um contexto de projeções de inflação mais altas com o tarifaço de Trump. Nesse sentido, a ata do Fomc (comitê do Banco Central dos EUA que decide sobre os juros), que será divulgada às 15h de quarta-feira, pode trazer pistas importantes sobre o rumo dos juros e inflação na maior economia do mundo.

Inflação oficial no Brasil

Às 9h de sexta-feira, 11, será divulgada a inflação oficial de março, o IPCA. Esse dado, importante para ajudar analistas a projetar principalmente os próximos passos do Banco Central em sua política monetária, pode trazer volatilidade adicional a ações do setores de varejo e construção, mais sensíveis aos juros altos.

Prévia do PIB

Também na sexta-feira, 11, às 9h vai ser divulgado pelo Banco Central do Brasil, o Índice de atividade econômica IBC-Br, referente a​ fevereiro de 2025. Esse indicador é considerado uma sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB).​​

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